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Desembargadora de MS discute racismo no STM

Para debater o racismo, servidores e magistrados da Justiça Militar da União se reuniram, presencialmente e virtualmente. A discussão, mediada pelo juiz federal Jorge Luiz de Oliveira da Silva, integrante da Comissão de Prevenção ao Assédio e à Discriminação na JMU, teve como mote o curta metragem “Benevolentes”.

Após a exibição do curta, os presentes puderam ouvir a Desa Jaceguara Dantas da Silva, que representou o presidente do TJMS, Des. Sérgio Fernandes Martins, no evento e abordou a temática. Depois dela falaram ainda a vice-presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB/DF, Patrícia Campos; e o diretor do curta-metragem, Thiago Nunes.
Na abertura do evento, o ministro Joseli Parente Camelo, presidente do Superior Tribunal Militar (STM), ressaltou a importância da iniciativa do Conselho Nacional de Justiça em trazer o debate sobre equidade racial para dentro dos Tribunais.
“Esse tipo de atividade busca corrigir um grito que perdura há 135 anos, pois, com a libertação dos escravos brasileiros, não foram criados pelo nosso Estado os meios necessários para que os escravos libertos se tornassem verdadeiramente livres e com iguais condições de viver como cidadãos brasileiros”.
Os convidados debateram as motivações que os levam a trazer para o seu dia a dia o combate ao racismo. Experiências de amigos, como revelou Thiago Nunes, ou experiências vividas na pele e em razão da pele como a Desa Jaceguara e a advogada Patrícia.
Elas destacaram o vazio de pessoas negras em postos de direção nas instituições e o que isso representa para a sociedade e relataram experiências pessoais, além de desafios que pessoas negras precisam ultrapassar para estar nos espaços que são ocupados, de forma natural, pelas pessoas brancas. Para elas, a exclusão da população negra é uma realidade e que a chave da equidade está na igualdade de oportunidades.

Fonte: Secretaria de Comunicação do TJMS

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